Sem apontar culpados, inquérito sobre incêndio no museu da Língua Portuguesa é concluído
Sem indiciamentos, o inquérito sobre o incêndio no museu da Língua Portuguesa, na capital Paulista, foi concluído. Parte da estrutura do museu foi destruída pelas chamas que atingiram o estabelecimento na tarde do dia 21 de dezembro de 2015.
De acordo com a Polícia Civil, ninguém foi culpado pelo incidente porque o Instituto de Criminalística apontou que o fogo foi causado por defeitos em um dos holofotes do prédio.
O incêndio estragou o segundo e terceiro andar do local e o teto de madeira desabou. O acervo, considerado patrimônio histórico, era digital e tinha cópias de segurança.
O bombeiro civil Ronaldo Pereira trabalhava no local e morreu após uma parada cardiorrespiratória causada pela fumaça.
A fachada e a cobertura do edifício já foram restauradas, mas ainda falta a reconstrução interna. A previsão do governo de São Paulo é finalizar as obras e reabrir o Museu em 2020.
O Museu e o complexo da Estação de Luz não tinham auto de vistoria dos Bombeiros. O inquérito foi encaminhado para a Promotoria Criminal, que vai analisar a conclusão da polícia. Ainda há um outro processo caminhando na área cível, mas que ainda não há resultados.
O Ministério Público Federal afirmou que acompanha as providências tomadas para recuperação e preservação dos edifícios atingidos pelo fogo.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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