Sem licitação, ônibus de São Paulo operam com base em contratos emergenciais
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Sem licitação, os ônibus da cidade de São Paulo continuam operando com base em contratos emergenciais e com parâmetros antigos. Atrasada há quase cinco anos, a concorrência do transporte municipal paulistano foi adiada mais uma vez após decisão judicial contestando a disputa.
O mandado foi entregue aos representantes da Prefeitura seis minutos antes da abertura dos envelopes com as propostas na manhã desta quarta-feira (23).
O secretário municipal de justiça, Rubens Rizek Junior, estranhou a colocação de ações um dia antes da licitação.
A licitação prevê contratos de 20 anos a um custo total de R$ 71 bilhões.
O secretário municipal de mobilidade e transportes, Edson Caram, disse que quem perde com essa indefinição é o passageiro e que vai derrubar a liminar.
A licitação dos transportes na cidade de São Paulo vai mudar também a maneira como as linhas dos ônibus são organizadas. Hoje, o sistema é estruturado com linhas que vão do Centro para os bairros e outras que atendem os próprios bairros internamente.
A ideia prevista no edital é que exista um terceiro sistema, com ônibus façam viagens dos bairros menores para outros maiores, tidos como centros regionais.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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