‘Sem vaidades podemos fazer muito’, diz Moro após transferência do Coaf

O ministro participou da inauguração do Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública, da Região Sul, ao lado do presidente Jair Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2019 11h19 - Atualizado em 11/05/2019 12h44
Agência Brasil O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta sexta-feira (10) que sem vaidade é possível fazer muito pelo Brasil. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em Curitiba (PR), o ministro participou da inauguração do Centro Integrado de Inteligência e Segurança Pública, da Região Sul.

“[O Centro Integrado de Inteligência] Pretende ser um foco de integração entre atuação das polícias federais com as políticas estaduais e distrital e, mesmo ainda, com órgãos fora do âmbito da segurança pública, como por exemplo Forças Armadas, o Gabinete de Segurança Institucional, como outros órgãos envolvidos na aplicação da lei de alguma forma, como a Receita Federal”, disse. “Com essa agregação de esforços, nós todos trabalando juntos, deixando de lado eventuais vaidades que às vezes comprometem o serviço público, nós podemos fazer muito”, afirmou.

No Twitter, Moro ressaltou que a permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dentro de seu ministério não é uma questão pessoal, mas uma forma de “fortalecer o combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao crime organizado e ao financiamento ao terrorismo”.

Ele se pronunciou após os deputados e senadores decidirem, por 14 votos a 11, pela transferência do conselho para o Ministério da Economia. O texto ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado.

O secretário-especial da Receita Federal, Marcos Cintra, foi direto em rede social ao classificar como “mordaça” imposta ao órgão, a proibição da investigação dos auditores, fora do âmbito da ordem fiscal.

“É incrível uma lei proibir um auditor fiscal de comunicar ao Ministério Público a suspeita de um crime, conexo ou não a um crime tributário investigado. Isso é uma obrigação de qualquer cidadão”, disse. “Só posso acreditar que a nova versão da MP 870 tenha sido um erro de redação no tocante à mordaça dos auditores fiscais”, finalizou Marcos Cintra.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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