Senadores defendem Acir Gurgacz, que ainda pode ter prisão analisada pelo plenário do Senado
Em uma terça-feira (23) sem votações, por falta de quórum, o principal assunto no Senado foi a situação do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), preso desde o dia 10, em Brasília.
Ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal por crimes contra o sistema financeiro cometidos em 2003 e 2004. Na pena do senador, também consta a perda dos direitos políticos.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que a Casa já fez todos os procedimentos para tentar evitar a prisão de Gurgacz, mas não descartou que o caso seja decidido pelo plenário.
Eunício disse que vai consultar o setor jurídico do Senado sobre a possibilidade: “na última reunião que tivemos eu coloquei que essa decisão compete ao plenário. Vou analisar com o Departamento Jurídico e se houver necessidade de colocar em plenário, não caberá a mim a decisão, mas ao plenário”.
Acir Gurgacz foi defendido por vários senadores no plenário.
A senadora Kátia Abreu, que também é do PDT, pediu para que o STF reveja a condenação e classificou o colega como uma pessoa íntegra: “ele nunca praticou um ato desonroso nessa Casa, é tido nessa Casa como uma das pessoas referências em termos de caráter e princípio”.
Na última segunda-feira, o ministro do Supremo Edson Fachin negou mais um pedido da defesa de Acir Gurgacz para suspender os efeitos da condenação e soltar o senador.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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