Sensação de crise permanece no País, mesmo com reação da economia
Economia reage, mas sensação de crise permanece no Brasil pelo alto índice de desemprego e lenta recuperação da confiança do consumidor.
O Produto Interno Bruto voltou a crescer em 2017, após dois anos seguidos de queda, alta de 1%, no levantamento do IBGE.
Praticamente metade do resultado positivo veio do agronegócio, que representa apenas 5% do PIB, setor que não conheceu a crise.
O presidente da Abimaq, Indústria de Máquinas e Equipamentos, João Marchezan, analisou o efeito político de 2018: “nós vivemos uma outra perspectiva. A economia descolou da política. Existe clima de esperança”.
O desemprego recuou de março a dezembro, de 13,7% para 11,8%, mas o nível continua elevado, cerca de 12 milhões de pessoas.
O presidente da Anfavea, Antonio Megale, projetou repetir bom desempenho do setor automotivo, responsável pelo crescimento da indústria em 2017: “se a situação econômica continuar como está, temos confiança de que vamos atingir os números. Se não tivermos nenhuma notícia negativa, acredito que a gente vai conseguir trabalhar”.
O ano positivo está baseado na inflação sob controle, os juros mais baixos e os reflexos no crédito para consumo e investimentos.
Em um ano eleitoral, o setor produtivo imagina gastos mais elevados dos governos antes do pleito de outubro, sobretudo em infraestrutura.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.