Serviço de ônibus da capital paulista tem novo contrato emergencial celebrado
Com o impasse entre a Prefeitura de São Paulo e o Tribunal de Contas do Município sobre o edital de ônibus da cidade, nova prorrogação dos contratos emergenciais com as empresas foi realizada.
A suspensão ocorreu após o Tribunal de Contas identificar 90 pontos problemáticos no edital, sendo 51 irregularidades, 20 improbidades e 19 sugestões de melhorias.
Segundo o prefeito Bruno Covas informou nesta segunda-feira (16), a prorrogação será por um ano e motivada pelo impedimento apontado pelo Tribunal: “a gente teve que entrar num emergencial por conta da licitação ter sido suspensa pelo Tribunal de Contas. A gente espera que respondendo aos questionamentos, isso vai ser feito nesta semana, o Tribunal possa em breve liberar a concessão, já que se trata de 15 mil ônibus na cidade”.
A Prefeitura aponta que a renovação é específica com as empresas que mantêm linhas que atendem a região central com ônibus de grande porte.
O subsídio do município beira R$ 3 bilhões ao ano para arcar com os gastos do transporte público. Os contratos com as viações são de 2003, assinados na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy e venceram em 2013. Desde então há renovações com aditivos para manter as linhas em funcionamento, além de discussões entre Prefeitura e Tribunal de Contas para formatar um edital ideal para ser assinado entre cidade de São Paulo e as empresas.
*Informações do repórter Fernando Martins
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