Servidores municipais de São Paulo entram em greve contra reforma da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 05/02/2019 06h37 - Atualizado em 05/02/2019 07h24
Kevin David/Estadão Conteúdo Além dos professores, médicos e outros profissionais de saúde, trabalhadores de autarquias e outras entidades estavam representados na assembleia

Os servidores públicos municipais decidiram estender a greve contra a reforma da previdência de São Paulo até a próxima quinta-feira (07).

A volta às aulas teve início em meio a uma paralisação de profissionais da educação, contrários às mudanças. Entre elas, o aumento da contribuição de 11% para 14%, e a criação de um novo sistema previdenciário por capitalização para os servidores que ingressarem no funcionalismo, chamado de Sampaprev.

A reforma da previdência dos servidores municipais foi aprovada no dia 26 de dezembro pelo prefeito Bruno Covas.

O presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo vereador Cláudio Fonseca, afirmou que a greve que começou nesta segunda-feira vai crescer. Ele acredita que até a próxima quinta-feira, quando está marcada uma nova assembleia e manifestação dos servidores, o prefeito Bruno Covas reconsiderará a medida.

Além dos professores, médicos e outros profissionais de saúde, trabalhadores de autarquias e outras entidades estavam representados na assembleia.

O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José Erivalder Guimarães, explicou que mesmo em greve, os atendimentos de urgência e emergência não irão parar.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que a greve dos servidores municipais, deflagrada nesta segunda-feira (04), concentrou-se basicamente na área da educação. Apenas 22% das unidades de ensino não receberam seus alunos.

Em outras áreas da administração, ocorreram paralisações pontuais que não chegaram a 5% das unidades e serviços. E que os hospitais municipais e o SAMU não tiveram nenhuma interrupção de funcionamento.

*Informações da repórter Natacha Mazzaro

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