Setor cafeeiro fecha ano-safra com exportação de 33 mi de sacas
Setor cafeeiro fecha ano-safra com 33 milhões de sacas exportadas. Apesar de estar abaixo do normal, o desempenho já era esperado devido à seca de 2014/2015, que ainda prejudica a produção de café robusta no País.
O Brasil é responsável por um terço do café comercializado no mundo.
Portanto, a diminuição da oferta foi avaliada positivamente pelo presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, Nelson Carvalhaes: “nós conseguimos um preço médio melhor devido a menor oferta e fechamos o ano até razoavelmente bem”.
A presença de pragas e o déficit hídrico prejudicaram a produção de café no Brasil.
O gerente de clientes de café da Bayer, Deir Silva, avaliou os reflexos desses problemas na safra 16/17: “quando a gente olha hoje para café arábica, a expectativa dos produtores era de ter um pouco mais de cefé, tanto em volume quanto em qualidade, principalmente relacionado a problema de trocas. Quando houve restabelecimento de chuvas, toda a produção já tinha sido definida. Hoje eles possuem café em grão melhor, porém em volume menor”.
A expectativa de produção e exportação para a próxima safra foi mantida pelos especialistas.
Com a melhora do índice pluviométrico, a esperança para 2017/2018 é que a produção de café robusta volte ao patamar comum e apresente leve aumento.
*Informações da repórter Nanny Cox
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