Setor têxtil se mostra preocupado com alíquota de importação de roupas de inverno

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2017 07h11 - Atualizado em 07/11/2017 10h58
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Marcos Santos/USP Imagens Marcos Santos/USP Imagens De acordo com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil, o Brasil possui impostos sobre importação extremamente elevados na categoria de vestuário

Entidade ligada ao setor têxtil entra com pedido na Câmara de Comércio Exterior para redução de alíquota de importação sobre roupas de inverno.

De acordo com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil, o Brasil possui impostos sobre importação extremamente elevados na categoria de vestuário.

Sobre as roupas de inverno, por exemplo, a taxa é de 35%, a maior permitida pela Organização Mundial do Comércio.

Em 2007, quando foi decidida essa nova alíquota, a indústria alegou que precisava garantir a competitividade.

No entanto, o presidente da ABVTEX Edmundo Lima, defendeu que não há necessidade deste tipo de preocupação: “o País não tem um inverno rigoroso, então não temos uma capacidade instalada de produção de roupas de inverno que atenda essa expectativa e demanda do mercado consumidor”.

A solicitação encaminhada à CAMEX pede a redução da alíquota de 35% para 20%.

Para justificar a solicitação, a ABVTEX encomendou uma pesquisa para a Fundação Getúlio Vargas.

O economista da GV Marco Brancher defendeu a redução e explicou o que aconteceria caso o governo acatasse o pedido: “já considerando os efeitos diretos e indiretos, a gente estimou que, em qualquer cenário, há uma perda líquida de arrecadação. O que conseguimos identificar foram quatro produtos em que a perda de arrecadação é relativamente pequena quando comparada ao aumento de consumo gerado”.

Entre os produtos apontados pelo estudo, estão inclusos sobretudos, pulôvers, cardigãs, coletes e calças de fibra sintética ou artificial.

*Informações da repórter Nanny Cox

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