Shoppings se adaptam para atender exigências para a reabertura em SP

  • Por Jovem Pan
  • 01/06/2020 07h11 - Atualizado em 01/06/2020 08h12
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Valter Campanato/Agência Brasil Compras O presidente da Abrasce destaca um protocolo criado com 23 práticas sanitárias e de operação

O prefeito Bruno Covas adiou a reabertura do comércio e shoppings, prevista para acontecer nesta segunda-feira (1º), segundo o cronograma de flexibilização da quarenta do Estado de São Paulo. A decisão foi publicada em decreto no final de semana e estende a quarentena até o dia 15 de junho e prevê retorno das atividades condicionado a autorização municipal.

A prefeitura irá avaliar as solicitações dos estabelecimentos classificados como não essenciais; no comércio de rua, shoppings, galerias e serviços. O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, explica que não existe um prazo para análise municipal, mas espera a reabertura aconteça ainda nesta semana.

Ele ressalta que a maioria do setor é formada por pequenos e médios empresários, sem condições para sobreviver no mercado, caso as lojas continuem fechadas por mais tempo.

O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, destaca um protocolo criado com 23 práticas sanitárias e de operação que incluem a utilização de 50% das vagas de estacionamento e controle de visitantes. Ele acompanha a reabertura no exterior e em shoppings brasileiros e descarta um grande fluxo de consumidores, até em razão das incertezas econômicas.

O Brasil tem 577 shoppings, estando 20% deles abertos. Há estimativas de perda superior a R$ 25 bilhões no setor.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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