Sigilo de decisão que autorizou ida de Lula a velório de neto é retirado

  • Por Jovem Pan
  • 07/03/2019 08h27 - Atualizado em 07/03/2019 09h40
EFE O processo estava em sigilo desde a última sexta-feira (1º). A publicação do despacho ocorreu pouco mais de cinco horas depois do pedido da defesa de Lula

O sigilo da decisão que autorizou a ida do ex-presidente Lula ao velório do neto foi retirado nesta quarta-feira (06). Na autorização da juíza Caroline Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, a saída do ex-presidente estava condicionada ao compromisso assumido por ele de que não daria declarações públicas nem convocaria militantes.

O processo estava em sigilo desde a última sexta-feira (1º). A publicação do despacho ocorreu pouco mais de cinco horas depois do pedido da defesa de Lula.

O superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores, disse, em ofício, que fez contato com Lula e o advogado e solicitou que o deslocamento fosse permitido para a manhã de sábado (02). Dessa forma, o ex-presidente poderia estar presente na capela do cemitério com a família próximo ao horário da cremação.

A execução penal ainda descreve que Lula, o advogado e a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, se comprometeram a não divulgar informações sobre o deslocamento.

No documento, a juíza Caroline Lebbos ainda observa ser necessária a proibição do uso de celulares e outros meios de comunicação, além de barrar a presença de imprensa.

O ex-presidente acompanhou o velório do neto Arthur, que morreu vítima de meningite meningocócica, no cemitério Jardim das Colinas em São Bernardo do Campo. Lula chegou ao local por volta das 11 horas do sábado. Durante o velório do neto Arthur, o ex-presidente pôde circular pela sala e participar da cerimônia de cremação.

*Informações da repórter Victoria Abel

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