Sindicato e governo do RS negociam fim da greve de professores que já dura 64 dias

Omar de Oliveira/Estadão Conteúdo Sepe Sindicato propôs um calendário de recuperação de aulas ao governo do Estado nesta terça-feira (07)

Com as atividades em escolas estaduais paralisadas há 64 dias, devido à greve dos professores, que reivindicam o salário pago em dia, o Sepe Sindicato propôs um calendário de recuperação de aulas ao governo do Estado nesta terça-feira (07).

Em reunião com a Secretaria Estadual de Educação, os professores sugeriram o cronograma em que seja mantido os 45 dias de férias durante o Verão. Assim, o ano letivo de 2017 se estenderia ate janeiro do ano que vem, sendo interrompido ainda no primeiro mês de 2018, e retomado apenas em março.

Com a proposta, haveria atraso no calendário no ano letivo de 2018 nas escolas estaduais do Rio Grande do Sul.

A presidente do Sepe Sindicato, Helenira Aguiar, afirma que no caso dos alunos do 3º ano do Ensino Médio uma prova pode ser oferecida para a conclusão do ano letivo. Ela alegou que manter as aulas durante todo o Verão seria prejudicial aos alunos.

Além disso, ela destacou que as escolas não conseguem manter os alunos nas salas durante o Verão por falta de estrutura.

A secretária-adjunta da Educação, Iara Wortmann, que recebeu a comissão afirmou que a mudança do calendário não é uma questão fácil, especialmente pelo impacto ao aluno.

Segundo a legislação, o ano letivo é formado por 200 dias. Por enquanto, alunos precisam recuperar 64, mas o número deve aumentar já que a categoria segue paralisada.

*Informações do repórter Sandro Sauer