Sindicatos podem receber multas de até R$ 1 milhão por dia se aderirem à greve
O secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, descarta a possibilidade de uma paralisação de transportes públicos na capital nesta sexta-feira (14).
Ao longo do mês, sindicatos têm convocado funcionários do Metrô, CPTM, SPTrans e EMTU para aderirem à chamada greve geral, contrária a reforma da Previdência.
“Minha expectativa é que não haja nenhuma paralisação amanhã porque não há reivindicação que possa ser pleiteada pelos trabalhadores do Metrô e CPTM frente ao governo de São Paulo. Nós acreditamos que eles terão a responsabilidade para trabalharem desde o início da operação até o final pelo respeito aos demais trabalhadores e, claro, também em função da determinação judicial”, afirmou Baldy em entrevista ao Jornal da Manhã nesta quinta (13).
O secretário ressalta que o governo estadual tem uma decisão judicial que determina a CPTM a operar 100% durante todo o dia, caso haja paralisação. Já o Metrô e a EMTU, devem operar com pelo menos 80% do efetivo no horário de pico. Baldy reforça que haverá penalidades para as empresas ou funcionários que individualmente aderirem à greve.
“Temos planos de contingenciamento para cada empresa, visando a decisão final por parte dos sindicatos. E, além das penalizações impostas pelo Judiciário, como multas que podem chegar até R$ 1 milhão por dia para cada sindicato que aderir ao movimento, ainda pode haver penalidade aplicadas pelo regimento interna de cada empresa por trabalhador que aderir à greve”, esclareceu Baldy.
“As decisões são objetivas e claras, aqueles que desrespeitarem a decisão judicial irão sim ser penalizados, sejam sindicatos ou os trabalhadores. Pode sim, em cada caso, chegar a demissões.”
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