Sistema de propinas da Odebrecht registrou repasses à cúpula do PMDB, aponta PF
Modelo de propinas da Odebrecht registra repasses ao grupo do presidente Michel Temer, cúpula do PMDB, apontou perícia da Polícia Federal.
Foram citados: Eliseu Padilha, Moreira Franco, atuais ministros do Governo; além de Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha, todos presos.
Os investigadores afirmam que o presidente Michel Temer também participou das negociações com executivos da Odebrecht ao acertarem o pagamento da propina.
Segundo um dos executivos da empreiteira foi feita em uma reunião “no escritório político de Michel Temer, em julho de 2010, onde os valores foram negociados. Durante depoimento de delação de premiada, dezembro do ano passado, Márcio Faria deu detalhes do encontro: “chegamos, nos anunciamos, nos colocaram em sala de espera, chegando na sala cumprimentei o ex-deputado Eduardo Cunha. E logo fomos anunciados, entramos em sala maior e nela estava presente Michel Temer, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e João Augusto”.
As investigações da Procuradoria-Geral da República concluíram que, além dos mais de R$ 46 milhões, pagos no Brasil, a cúpula do PMDB na Câmara recebeu depósitos no exterior que somam US$ 20,8 milhões, relativos a um contrato com a Petrobras.
*Informações do repórter Felipe Palma
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