Situação hídrica em 2018: ‘Ninguém ficou sabendo, porque investimos em infraestrutura’, diz Sabesp
Depois da crise hídrica que atingiu o Estado de São Paulo entre 2014 e 2015, a Sabesp investiu em infraestrutura para que o problema não se repetisse. O sucesso pode ser visto em 2018, quando, segundo o presidente da empresa, Benedito Braga, o Estado teve a mesma situação hidrológica de 2014.
“Mas ninguém ficou sabendo, porque investimos em infraestrutura, fizemos transposição de águas, interligações, terminamos PPP. Desta maneira, aumentamos ainda a capacidade de estações de tratamento de água. Fizemos interligação do sistema, instalamos válvulas de pressão. Em função disso, ficamos mais seguros”, disse em entrevista à Jovem Pan durante o Fórum Mitos & Fatos realizado nesta segunda-feira (11), na capital paulista.
Mas não foi somente isso que garantiu a segurança para que uma nova crise hídrica fosse posta de lado. Braga ressaltou que a população passou a usar a água de forma mais racional, e não da forma que era utilizada no período pré-crise. “As pessoas estão consumindo de forma mais racional. Houve redução de demanda e aumento da oferta”.
Sobre a coleta de esgoto em São Paulo, Benedito Braga afirmou que agora 90% é coletado. Mas que ainda há 7% da população que tem rede coletora de esgoto e não se conecta na rede. “Com isso, o esgoto vai para galerias, cursos d’água e no fim chega aos rios Tietê e Pinheiros. Precisamos da conscientização das pessoas que não se ligam na rede”, pediu o presidente da Sabesp.
Para que o esgoto que chega aos rios Tietê e Pinheiros, a alternativa da companhia de saneamento, segundo Braga, é a colocação de estações de tratamento compactadas nos riachos e regiões informais, onde é impossível chegar com infraestrutura mais robusta.
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