Skaf: Plano apresentado pela Fiesp propõe como atividades devem ser retomadas

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2020 09h00 - Atualizado em 22/04/2020 10h03
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Fepesil/Estadão Conteúdo Na imagem, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf O plano de retomada apresentado tem início para o primeiro dia após o fim da quarentena até o 45º dia, que prevê a reabertura de cinemas e teatros

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo apresentou um plano de retomada econômica para o fim da quarentena imposta em decorrência do novo coronavírus. O documento é resultado de um trabalho multidisciplinar com médicos, empresários e envolvimento de toda cadeia produtiva.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse que a Federação não se prendeu em datas, mas sim no modo em que essa retomada irá acontecer.

“Não entramos no mérito da data para não nos envolvermos em polêmica, até porque por decisão da Suprema Corte foi dada autonomia aos estados e municípios. Focamos em como deve ser essa retomada.”

De acordo com Skaf, a substituição do isolamento pelo distanciamento, o uso de máscara, lavagem das mãos e o uso do álcool em gel pode indicar para as empresas uma nova forma de trabalho.

“Não queremos que a volta ao trabalho signifique colocar as pessoas em risco, mas sim que, de repente, elas estejam ainda mais seguras por todos esses cuidados.”

Segundo ele, o plano de retomada apresentado tem início para o primeiro dia após o fim da quarentena até o 45º dia, que prevê a reabertura de cinemas e teatros.

Skaf reforçou a necessidade de “todo mundo se sacrificar” em um momento tão delicado para a saúde e para a economia. “Tem que ter um desprendimento por parte de todo mundo. Os governos, no geral, deviam fazer sacrifícios. Tem empresa reclamando que, com a necessidade de atrasar os impostos, as multas e juros estão elevados. Ninguém pode passar por uma situação de dificuldade sem sacrificar de alguma forma.”

O presidente da Fiesp finalizou destacando a preocupação com o desemprego, mas admitiu que todos estão “fazendo o possível”. “O governo tomou algumas iniciativas que ajudam a passar por essas tempestade, mas o que falta é capital de giro. Falta irrigar as empresas com carência, por exemplo. Colocar oxigênio nas empresas para mantê-las vivas.”

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