Chuvas em MG deixam dezenas de mortos e milhares de desalojados

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2020 06h35
UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO Neste domingo (26), o governador de Minas, Romeu Zema, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sobrevoaram áreas atingidas

As chuvas que atingem Minas Gerais desde a última sexta-feira (24) estão deixando um rastro de mortes e destruição. Cerca de 99 cidades estão em situação de emergência.

Entre elas está a capital, Belo Horizonte, que foi uma das mais afetadas e houve deslizamentos e desmoronamentos de terra. As regiões do Jardim Alvorada e da Vila Bernadete, no Barreiro, são as mais críticas.

Municípios da região metropolitana– como Betim, Contagem, Ibirité e Santa Luzia — também foram duramente atingidos.

Neste domingo (26), o governador de Minas, Romeu Zema, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, sobrevoaram áreas atingidas pelas chuvas, na grande BH.

Segundo Zema, o momento agora é de priorizar a ajuda humanitária.

“Toda a estrutura da PM e dos Bombeiros estão disponíveis para estar recebendo mantimentos não perecíveis, produtos de limpeza, higiene pessoal, colchões e lençóis. Já temos milhares de desalojados e desabrigados.”

O ministro Gustavo Canuto anunciou a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família e do FGTS para as vítimas da tragédia.

Ele também disse que o governo federal tem R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos.

“São várias obras que serão necessárias. Como dissemos, agora é assistência e socorro. Mas temos a necessidade de reconstruir e recuperar essas estruturas. Não pouparemos esforços e recursos.”

Canuto disse trabalhar para que a burocracia não impeça que os recursos cheguem aos afetados.

O presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem oficial à Índia, disse que o governo federal está fazendo o possível.

Municípios da zona da mata mineira próximos ao Espírito Santo também contabilizam a destruição. Uma imagem mostra o momento em que uma casa inteira, localizada às margens do rio Matipó, desaba.

Em Abre Campo, vias ficaram intransitáveis e a forma da água levou o calçamento de ruas da região central da cidade. A cidade de Matipó ficou em baixo d’água e cerca de 50 pessoas ficaram ilhadas.

Em Manhuaçu, o fornecimento de água foi prejudicado e ruas se transformaram em rios.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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