Sociedade civil debate promessas de presidenciáveis
Em meio às campanhas eleitorais, organizações da sociedade civil discutem as dificuldades enfrentadas pelo futuro presidente e pelo novo Congresso Nacional para cumprir as demandas.
Com o avançar dos quatro anos de mandato, promessas acabam ficando pelo caminho por diversos motivos. Escândalos de corrupção e consequente falta de governabilidade são comuns, mas aparecem junto à falta de planejamento como gargalos da eficiência pública.
O tema foi discutido durante a Virada Sustentável, em São Paulo. Para Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, quando eleitos, os candidatos acabam sendo influenciado por pressões.
Ele disse que é preciso entender como funcionam as instituições brasileiras, pois os mecanismos delas afetam diretamente a vida dos cidadãos.
David Marques, coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ressaltou a falta de organização entre as entidades. Para ele, o Governo Federal tem o desafio de assumir o protagonismo e a articulação para alcançar os objetivos.
Já Rodolfo Araújo, diretor de mobilização do movimento Todos Pela Educação, destacou que é preciso enfrentar as resistências. Ele apontou a necessidade de investimento em informação, presença em Brasília e abordagem organizada.
Os órgãos da sociedade civil elaboraram documentos com as propostas a serem discutidas e incorporadas nos programas de governo dos candidatos aos cargos executivos e às casas legislativas.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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