SP ‘corre’ para emplacar programa de desestatizações no último ano da gestão Covas

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2020 08h04 - Atualizado em 02/03/2020 08h09
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ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO A desestatização envolve também o Autódromo de Interlagos; a PPP de Piscinões com administração de quatro locais e construção de outros cinco; e o Anhembi

Uma das principais promessas de campanha de João Doria, o programa de concessões e privatizações de São Paulo ainda enfrenta resistências na gestão do prefeito Bruno Covas. Até agora, o município conseguiu repassar à iniciativa privada o estádio do Pacaembu, o Mercado Santo Amaro, o Ibirapuera, outros cinco parques e a alienação de três imóveis.

O secretário de Governo, Mauro Ricardo Costa, avalia os entraves. “Pelo ineditismo e ousadia do prefeito Bruno Covas em pisar no processo no acelerador nos processos de desestatização, precisamos enfrentar resistências do TCU, da Câmara e até do Judiciário. Estamos enfrentando com muita determinação porque isso melhor para o paulistano.”

Em março, a Prefeitura espera conseguir apresentar os vencedores dos editais da Zona Azul, cemitérios, Serviço Funerário, Terminais de Ônibus e Mercadão da Cantareira. “Ele representa primeiro uma redução de despesas e uma melhoria na qualidade do serviço. O principal é fazer mais gastando menos. Não tenho dúvidas de que concedendo à iniciativa privada teremos um serviço de melhor qualidade e com concorrência.”

A desestatização envolve também o Autódromo de Interlagos; a PPP de Piscinões com administração de quatro locais e construção de outros cinco; e o Anhembi — que ainda aguarda posicionamento do Tribunal de Contas do Município.

O modelo envolve outorgas, redução de gastos, ISS e investimentos, mais de 12 bilhões de reaias, em 30 anos.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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