SP faz balanço de participação na conferência do clima da ONU

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2019 08h27
Pixabay O fato é que líderes mundiais estão enfrentando uma crescente pressão das gerações mais jovens e ambientalistas que temem pelo futuro

O acordo que adiou para 2020 as decisões sobre o combate ao aquecimento global foi frustrante para alguns participantes e observadores da COP 25 – a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas.

Entre os pontos positivos do encontro da ONU, o destaque vai para a mobilização da sociedade civil pedindo ações concretas. Entre os negativos, o fracasso em regulamentar o mercado de créditos de carbono.

O secretário de Relações Internacionais do Governo de São Paulo, Júlio Serson, falou sobre a importância de encontros e fóruns como a COP 25.

“Essas reuniões como a COP-25 e outras que virão nos próximos meses são fóruns muito importantes de debates. Claro que acordos, assinaturas de protocolos também são fundamentais. Então São Paulo, quando vai a uma COP, também quer ouvir e entender os anseios dos países desenvolvidos.”

A responsabilidade ambiental tem que estar embutida na gestão. Para Serson, quem não se adaptar aos novos tempos dentro do panorama da sustentabilidade, será carta “fora do baralho” aos olhos dos investidores.

“As empresas, hoje, querem muito claramente definido quais as politicas ambientais dos lugares em que vão se instalar. Quem não se preocupar com o meio ambiente, emissão de carbono, gases na atmosfera, não vai atrair novos investimentos.”

O fato é que líderes mundiais estão enfrentando uma crescente pressão das gerações mais jovens e ambientalistas que temem pelo futuro. Entretanto, ninguém se propõe a assumir metas mais ambiciosas sobre o controle do aquecimento global.

Dificilmente acordos efetivos são selados e, com isto, o tema é frequentemente protelado sendo empurrado com a barriga.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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