SP vê ganhos com gestão privada de antiga usina no Rio Pinheiros
O cronograma terá sete etapas, quatro prontas até o final de 2022 — prazo também para a despoluição do Rio
Quem circula pela Marginal Pinheiros pouco sabe sobre o prédio na paisagem da região da Ponte Ary Torres, a Usina Elevatória da Traição. A região passará por uma grande mudança arquitetônica, como parte fundamental do projeto Novo Rio Pinheiros. É o que destaca o Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido. “A expectativa é de uma transformação. Aquele local vai continuar operando, teremos um mesmo visual. Mas um local novo, modernizado, um ícone para a cidade de São Paulo.”
O local vai abrigar a Usina São Paulo, numa concessão ao setor privado de R$ 280 milhões. “Aquela região tão bonita da nossa cidade, nós queremos ter ela repaginada e um melhor reaproveitamento das margens para que seja um grande atrativo para voltar a utilizar o rio. Hoje não temos nenhum gesto de amizade com o Rio Pinheiros.” O projeto irá envolver 30 mil metros quadrados em três espaços com a instalação de lojas, restaurantes, museu, salas, escritórios e um deck. O cronograma terá sete etapas, quatro prontas até o final de 2022 — prazo também para a despoluição do Rio Pinheiros.
“Quando se fala numa mudança, em uma referência. Se fala em Porto Madero. Claro que não é um porto, mas queremos o mesmo conceito”, disse Penido. O valor será pago em parcelas mensais a partir do 13º mês da assinatura do contrato até novembro de 2042, quando vence o período de concessão. A fase de recurso já foi superada e agora estão realizando os trâmites burocráticos. A previsão de assinatura é na primeira quinzena de outubro.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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