STF deve encerrar julgamento sobre terceirização de atividades-fim nesta quinta (30)
Após quatro sessões, Supremo Tribunal Federal tem cinco votos a favor de terceirização em todas as atividades de uma empresa. Após novo adiamento, a Corte deve encerrar esse julgamento ainda nesta quinta-feira (30).
Faltam os votos do ministro Celso de Mello e da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia; nesta quarta (29) os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio votaram sobre a questão.
Gilmar Mendes votou a favor da terceirização da chamada atividade-fim, por entender que o Estado não pode realizar o controle do mercado de trabalho.
Já Marco Aurélio Mello apontou que a prática da terceirização é ilegal e considerou que é necessário preservar o direito trabalhista, construído há décadas.
Segundo o ministro, o mercado de trabalho atualmente é mais desequilibrado do que na época da aprovação da consolidação da CLT, nos anos 40.
A Corte está julgando duas ações que chegaram à Casa antes da sanção da Lei da Terceirização, de março de 2017, que liberou a terceirização para todas as atividades das empresas.
Apesar da sanção, uma Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, editada em 2011 e que contraria a terceirização total, continua em validade e tem sido aplicada nos contratos assinados e encerrados antes da lei.
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