Sucessor de Milton Ribeiro no MEC nega relação com pastores suspeitos de favorecimento

Na Câmara dos Deputados, ministro Victor Godoy disse que não participa de agenda com religiosos

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2022 11h21
Luis Fortes/MEC Victor Godoy Veiga Victor Godoy disse que encaminhou as informações à Controladoria-Geral da União

O ministro da Educação, Victor Godoy, negou que tenha qualquer relação com os pastores suspeitos de favorecimento dentro do Ministério da Educação (MEC). Essa foi a primeira vez que Godoy esteve na Câmara dos Deputados como chefe da pasta, anteriormente ocupada por Milton Ribeiro. Ao ser questionado sobre as recentes denúncias, ele disse que participou de três eventos com a presença dos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia, mas que não tinha nenhuma relação com eles. “Não participava das agendas com os pastores e os assuntos tratados pelo então ministro da Educação não eram do meu conhecimento. Quero testemunhar que o ex-ministro da Educação, durante 1 ano e 8 meses que trabalhou comigo, nunca solicitou ou impôs que eu realizasse qualquer ato em desacordo com a legislação”, afirmou aos deputados presentes. Victor Godoy também confirmou que assim que teve conhecimento das denúncias envolvendo os líderes religiosos, encaminhou as informações à Controladoria-Geral da União (CGU). Na época, ele ainda era secretário-executivo do MEC e teve o aval de Milton Ribeiro para repassar as informações. Victor também foi questionado sobre um ofício que assinou em 2020 para nomear o pastor Arilton Moura Correia para um cargo na pasta. Segundo ele, a indicação foi feita por Milton Ribeiro, mas negada pela Casa Civil. No Senado Federal, os parlamentares também querem ouvir o novo ministro da Educação, mas a data da audiência ainda não foi marcada.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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