Tarcísio não descarta Skaf como vice e diz que vacinação ‘será uma cultura’ a partir de agora
Sobre as pesquisas eleitorais, nas quais aparece em segundo colocado e empatado com Márcio França, ex-ministro de Bolsonaro diz que levantamentos são ‘fotografia de momento’
O pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) recebeu em mãos as propostas da área da saúde do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado (Sindhosp). Ele disse que é preciso estudar a prioridade sobre as marcações de consultas, exames e cirurgias eletivas. “Hoje, o que está pegando muito são as filas, tantas as filas para exames quanto as filas para cirurgias. Tem muita gente na fila das cirurgias. Esse é um grande desafio e a melhoria de atendimento de urgência e emergência também é um grande desafio. Só que para ter o recurso para atuar nessas questões é preciso olhar o sistema como um todo, senão não sobra. Então, por exemplo, a melhoria da atenção primária é fundamental para que a gente evite desperdício, para que a gente possa, por exemplo, fazer o esforço de redução de fila. A digitalização é importante, a saúde digital é importante para que sobre recurso e a gente também consiga melhorar o atendimento de urgência e emergência”, disse. Sobre as eleições, o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) não descarta o ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, para ser vice na sua chapa para a corrida ao Palácio dos Bandeirantes.
Questionado sobre o novo avanço da pandemia da Covid-19 em São Paulo, Tarcísio argumentou que a vacinação deve ser uma cultura a partir de agora. “O fato da gente ter tido uma vacinação em massa que proporcionou uma redução de casos não significa agora que a gente possa abaixar a guarda. Estamos diante de um novo surto, então a gente tem que, de novo, olhar a vacinação, que eu entendo, obviamente tem que conversar com especialista, que vai ser algo recorrente. Vai fazer parte da nossa cultura a partir de agora”, diz.
Nas pesquisas de intensões de voto, Tarcísio Gomes de Freitas aparece em empate técnico com Márcio França (PSB). Fernando Haddad (PT) lidera a corrida para o governo de São Paulo. Tarcísio sabe que vai ter muito trabalho pela frente e da dificuldade de vencer o adversário do PT. Ao ser questionado sobre os políticos da ala bolsonarista que criticam as pesquisas de intenções de voto quando aparecem em desvantagem e os mesmos políticos que elogiam as pesquisas e os mesmos institutos quando aparecem em vantagem, Tarcísio Gomes de Freitas respondeu assim: “Isso aí é fotografia de momento, depende de como uma pesquisa que foi feita, qual a metodologia, se a pesquisa foi apurada presencialmente ou por telefone, que perguntas foram feitas antes de lançar uma pergunta com relação a intenção de voto. Tem muita coisa que, no final das contas, influencia a resposta do entrevistado. Então a gente tem que sempre analisar tudo com muito cuidado”.
*Com informações do repórter Maicon Mendes
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