Taxa de desemprego no Reino Unido deve subir de 3,9% para 5,2%
O planeta já tem mais de um milhão de casos confirmados de coronavírus com cerca de 53 mil mortes e 210 mil pessoas recuperadas. As estatísticas assustadoras não representam, no entanto, a dimensão da catástrofe.
Os relatos de subnotificação em massa se espalham desde a China, passando pela Europa, até chegar às Américas, incluindo o Brasil. Ainda vai levar algum tempo até que seja possível ter a real dimensão do que está acontecendo.
Mas outras estatísticas demonstram que a crise do coronavírus têm muitas ramificações, que também atingem dimensões catastróficas. Dados do governo britânico indicam que os empregos criados por aqui nos últimos três anos simplesmente desapareceram entre fevereiro e março.
Quase um milhão de britânicos se inscreveram em programas sociais do governo no último mês. A expectativa oficial é de que a taxa de desemprego por aqui, que estava em 3,9% antes do coronavírus, salte para 5,2% em abril.
Do outro lado do Canal da Mancha as perspectivas também são sombrias, sobretudo porque ainda não há perspectiva de melhora. Com recordes de mortes sendo batidos a cada dia em países como França e Espanha, o confinamento da população não deve acabar tão cedo.
Em Paris a polícia aumentou sua presença nas ruas para forçar a população a ficar em casa. O feriado escolar da Páscoa está para começar por lá e as autoridades querem garantir que ninguém viaje para o interior do país.
Blitze estão sendo realizadas em rodovias, estações de trem e aeroportos para garantir que só está se locomovendo quem realmente precisa.
Em Londres, a Polícia também endureceu sua presença porque depois de algumas semanas de confinamento a população começa a ficar ansiosa. O movimento cresceu um pouco no transporte público e isso foi o suficiente para acender o alerta nas autoridades.
Os policiais estão barrando a entrada de pessoas em estações de metrô, caso elas não sejam trabalhadores essenciais.
A batalha contra o coronavírus ainda está apenas no começo — mesmo na China, onde a crise começa a ser superada, as cidades ainda estão longe de voltar ao normal.
Por isso aqui na Europa não é apenas um apelo, mas uma ordem reiterada dos governos: fiquem em casa para salvar vidas e ajudar o sistema público de saúde.
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