A tecnologia tem ajudado governos e empresas, diz presidente da SAP Brasil
Em tempos de pandemia do coronavírus, quarentena e medidas de isolamentos, empresas de todo o Brasil tiveram que adaptar suas rotinas de trabalho ao ambiente remoto. Nesse sentido, para a presidente da SAP Brasil, empresa que traz soluções de softwares para empresas, Cristina Palmaka, a tecnologia tem ajudado na busca por soluções imediatas.
Em entrevista ao Jornal da Manhã desta quarta-feira (29), Cristina explicou que com a pandemia do coronavírus, muitos clientes tiveram que se adaptar ao home office e descobriram uma nova forma de trabalho que deve perdurar na nova realidade pós-pandemia.
“Sem dúvida alguma com a crise é fundamental que as empresa se ajustem. Com esse incidente todos tiveram que se remodelar e perceberam que é possível orquestrar à distância e, em alguns casos, as empresas estão acelerando alguns projetos que levariam um longo tempo. Conseguimos ver que é possível seguir os negócios, é uma mudança de paradigma e isso não tem volta. São mudanças que vão mudar o mundo corporativo e ser incorporadas.”
De acordo com Palmaka, um dos setores que está se reinventando, por exemplo, é o varejo, que, anteriormente, não considerava as vendas online em primeiro plano e, agora, pela necessidade, está revisitando as estratégias. Para ela, além de trazer novas possibilidades, as soluções rápidas e tecnológicas tem ajudado tanto os governos quanto as empresas nesse período.
“Agora a gente está em um momento de crise, onde o tempo é muito importante. Não ainda ter uma solução perfeita e levar meses. A gente precisa ter soluções imediatas, em tempo real. A tecnologia tem ajudado governos e empresas a poder suportar da melhor forma esse momento de crise.”
Cristina explica que mesmo com a pandemia, as operações da empresa, com todos os funcionários também trabalhando de forma remota, não pararam, garantindo o apoio aos clientes.
“A gente como empresa B2B é muito forte no segmento corporativo. Hoje mais de 77% do PIB mundial passam por soluções SAP. Então temos que continuar essa engrenagem que faz as operações funcionarem. Alguns clientes formam impactos, outros não e estão acelerando ou precisando mudar seus modelos negócio. A operação não para, porque temos que estar à disposição.”
Para ela, essa é a “maior crise da nossa geração” e, por isso, “sem que a gente tenha os governos ajudando vai ser impossível retomar os negócios”. A respeito disso, a presidente da SAP Brasil afirmou que a empresa aderiu ao movimento “Não Demita!” para garantir os empregos por, pelo menos, dois meses, e “proteger o maior bem que a gente tem que são os nossos funcionários”.
A empresa disponibilizou soluções gratuitas por pelo menos 90 dias para auxiliar empresas durante a pandemia. A SAP Brasil, segundo Cristina, mantém o trabalho remoto até maio, pelo menos, mas “sem deixar os clientes desabastecidos”, mostrando que com a tecnologia “é possível ter continuidade nos negócios”.
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