Tecnologia de novas placas de trânsito precisa ser eficaz, diz especialista
A partir desta sexta-feira, São Paulo passa a usar as placas de veículos no padrão Mercosul, bem como os demais estados do Brasil. O diretor do Detran, Juan Carlos Sanchez, ressalta que a mudança atende a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
“A gente vai seguir o que for determinado. Não é obrigado a trocar a frota inteira, somente veículos novos e, eventualmente, algum que tiver problema com a atual placa cinza. Fora isso, os atuais veículos emplacados com a placa cinza vão continuar circulando livremente até o seu sucateamento — razão pela qual essa história de valores, ela é muito mais por uma adequação tecnológica e de fiscalização do que qualquer outro motivo.”
A mudança sofreu uma série de adiamentos, e o modelo também perdeu o chip prometido, indicativos de estado e município. Advogado especialista em trânsito, Maurício Januzzi cobra a promessa de alteração tecnológica.
“Ela não traz os dispositivos de segurança, pelo que estamos vendo, existem algumas taxas e sobretaxas daquelas empresas que vão fazer as novas placas, o que vai ficar mais caro para o consumidor. O objetivo do governo, que era fazer com que houvesse maior segurança em relação a clonagem dessa placa, e que fosse mais barato para o consumidor não vai acontecer com a placa do Mercosul.”
A placa tem um QR Code que traz informações do emplacamento e dados do veículo, para a fiscalização. A nova placa tem três letras em sequência, um número, nova letra e dois números seguidos; na antiga, cinza, são três letras e quatro números em sequência.
* Com informações do repórter Marcelo Mattos.
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