Teich diz que pico da pandemia é imprevisível e vê chance real de segunda onda de contágio

Alan Santos/PR Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição de equipamentos necessários para enfrentar a doença vai priorizar os locais mais afetados a partir de agora

O Brasil já tem mais de 78 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Foram 449 mortes confirmadas entre terça e quarta-feira (29) e mais de 1,4 mil ainda são investigadas. Ao todo, 5.466 pessoas morreram.

Em uma videoconferência de quase cinco horas com senadores, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse não saber quando será o pico da pandemia no Brasil. Teich afirmou que o distanciamento social diminui os riscos de contágio, mas deve respeitar as particularidades de cada região.

O senador Tasso Jereissati cobrou um posicionamento mais claro do ministro sobre a necessidade do isolamento. Para a senadora Kátia Abreu, o ministro precisa se posicionar sobre o tema

Teich argumentou que o ministério nunca mudou a orientação sobre o isolamento. Questionado sobre declarações de Jair Bolsonaro em relação ao aumento de mortes, Nelson Teich defendeu o presidente.

Nelson Teich também afirmou que, atualmente, o Amazonas é “prioridade absoluta” do governo. Até o momento, 380 pessoas morreram por complicações da covid-19 no estado.

Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição de equipamentos necessários para enfrentar a doença vai priorizar os locais mais afetados a partir de agora.

*Com informações da repórter Leticia Santini