Temer avalia apoio do Congresso a novas medidas já sob comando de próximo presidente
Todos os candidatos falam em reformas, mas só o Congresso pode aprovar mudanças como essas. Interlocutores do presidente Michel Temer avaliam apoio a novas medidas com esta atual formação da Câmara e do Senado, mas já sob a nova liderança do presidente eleito com a força das urnas.
O novo presidente assume em janeiro, mas os mandatos parlamentares vão até fevereiro, quando chegam os eleitos e reeleitos.
Já é uma tradição: durante esse processo de transição, o presidente eleito elabora medidas que podem ser adotadas se houver um acordo com o presidente em fim de mandato.
Entre as reformas defendidas pelos candidatos, a da Previdência é a principal, mas os debates indicam mudanças nas legislações tributária, trabalhista, gestão e venda de estatais.
A primeira meta, pode apostar, será o orçamento do ano que vem. Ele foi elaborado pela atual equipe econômica, mas será adequado ao novo presidente.
O salário-mínimo passará dos R$ 1 mil, o reajuste dos servidores foi adiado e a despesa é muito grande. O custo inicial do Governo está orçado em R$ 1,4 trilhão. R$ 637 bilhões ficam com gastos da Previdência e R$ 325 bilhões com folha de pagamento.
O novo Governo terá ainda de aprovar um gasto extra de R$ 258 bilhões para cumprir a regra de ouro. A arrecadação será de R$ 3,3 trilhões.
Confira a cobertura completa das Eleições 2018
*Informações do repórter José Maria Trindade
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