Temer diz que Governo não desistiu de reforma da Previdência e pede engajamento

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2017 06h09 - Atualizado em 23/08/2017 11h37
-FOTODELDIA- SAO008. SAO PAULO (BRASIL), 04/04/2017-. El presidente de Brasil, Michel Temer, participa hoy , martes 4 de abril de 2017, durante el Fórum Global de la Infancia, una iniciativa que llega por primera a Sudamérica, en el marco de la visita oficial de los reyes de Suecia a Sao Paulo (Brasil). Los monarcas suecos, Carlos XVI Gustavo y Silvia, quienes se encuentran en una visita oficial en Brasil, continuarán su agenda mañana con una visita al Centro de Proyectos y Desarrollo de los cazas modelo Gripen en el municipio de Gavião Peixoto. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. "Vamos caminhar para a simplificação tributária ser, em tese, a quarta reforma, assim como não abandonaremos a reforma da Previdência social", disse o presidente

Durante encontro com empresários em Brasília, o presidente Michel Temer avisou que, apesar das dificuldades, o Governo não desistiu da reforma da Previdência: “vamos caminhar para a simplificação tributária ser, em tese, a quarta reforma, assim como não abandonaremos a reforma da Previdência social. É uma coisa que até peço engajamento dos senhores e das senhoras. Porque não basta que nós preguemos a necessidade da reforma com dados assustadores”.

O presidente ainda voltou a defender a importância do bom relacionamento do governo com o Congresso Nacional. Em meio à empresários do setor do aço, Temer se comprometeu a rediscutir o programa Reintegra de incentivo à exportação.

A equipe econômica manteve o limite de isenção sobre o faturamento em 2%. As discussões apontavam para a possibilidade de se elevar a isenção para 3% sobre o faturamento.

Temer se comprometeu também a defender os interesses do setor durante viagem à China na semana que vem.

Ele, que vive a expectativa de ser denunciado pela segunda vez pelo procurador-geral da república, Rodrigo Janot, nesta terça-feira (22), ganhou mais um motivo de preocupação. É que o operador do PMDB, o doleiro Lúcio Funaro assinou acordo de delação premiada.

Funaro era muito ligado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que também está preso e estaria negociando uma delação. Lúcio Funaro, durante as negociações, havia prometido apresentar detalhes do esquema de corrupção envolvendo o partido do presidente Michel Temer.

A expectativa é de que novas revelações possam dificultar ainda mais a vida do Governo. Vale lembrar que o ex-ministro Geddel Vieira Lima chegou a ser preso acusado de pressionar a mulher de Funaro para que o doleiro não fizesse delação premiada.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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