Temer não desiste de reforma da Previdência, mas pressão do Centrão por ministérios aumenta
Nas idas e vindas sobre a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer foi aconselhado pela equipe econômica a não desistir do projeto.
Politicamente, até aliados próximos já sabem que o Governo não tem os 308 votos necessários para a emenda, e mesmo um projeto menor do relator, o deputado Arthur Maia (SD-BA), não deve ser aprovado. Falta o básico para este assunto: o voto no plenário.
A vontade política é menor ainda do que no início do Governo Michel Temer. Fora da Previdência, a base governista também está em dificuldade.
Temer foi alertado claramente, olho no olho, por líderes do Centrão: sem a reforma ministerial, tudo para no Congresso, inclusive a defesa dele.
Os ministros serão convocados sem resistência, isso para constranger o Governo, e pode minar a resistência de Temer em fazer agora a reforma ministerial.
Temer defende que as mudanças aconteçam em abril do ano que vem, quando ministros e secretários saem para se desincompatibilizarem para as candidaturas às eleições.
*Informações do repórter José Maria Trindade
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.