Temer tem até sexta (31) para decidir sobre reajuste do funcionalismo
Já está na mesa do presidente Michel Temer a proposta de orçamento para o ano que vem, o primeiro do futuro presidente. É um mapa de como será aplicado o dinheiro público.
A grande dúvida está no reajuste para os servidores públicos. Temer já se posicionou contra e tenta adiar o aumento para o ano que vem, e enfrenta a ira das corporações.
O STF já decidiu aumentar os próprios salários em 16% e, assim, o teto salarial no serviço público pula para R$ 39 mil. Os procuradores federais foram atrás e também definiram o aumento dos próprios salários em 16%.
Esta situação dificulta para Temer adiar o aumento apenas para o funcionalismo.
O ministro Dias Toffoli assume a Presidência do STF em 13 de setembro e, junto com o futuro vice, Luiz Fux, foi até Temer em busca de apoio, na tentativa de dar o reajuste ao Judiciário.
O próximo presidente deve iniciar em novembro um processo de mudança no orçamento para o ano que vem. Diante disso, Temer pode deixar o reajuste dos servidores ao seu sucessor, ou decidir ele mesmo. Mas, para isso, tem até sexta-feira (31), quando o Orçamento de 2019 tem que estar no Congresso Nacional.
Sem o reajuste, a economia será de mais de R$ 6 bilhões.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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