Terceira via mantém plano de apresentar nome de consenso em maio e não descarta Ciro Gomes

Nome deverá ser anunciado no dia 18; critério de escolha passará pelo desempenho nas pesquisas quantitativas e qualitativas, além da análise dos palanques em cada Estado

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2022 07h19 - Atualizado em 27/04/2022 11h14
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Montagem com fotos da Câmara e do Senado/Claudio Andrade/Pablo Valadares/Jefferson Rudy João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT)

A chamada terceira via para as eleições deste ano continua sem consenso para escolher o candidato que vai representar a chapa em outubro. No encontro entre MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania, o presidente do MDB, Baleia Rossi, reafirmou que o martelo será batido no dia 18 de maio. “São vários critérios que cada partido trará na próxima semana, o que chegou de minimamente consensual, para que a gente possa fazer essa discussão”, disse. Já Bruno Araújo, presidente do PSDB, disse que entre os critérios para a escolha do candidato que vai representar a chapa estão o desempenho nas pesquisas quantitativas e qualitativas e a análise dos palanques em cada Estado. “Nós vamos oferecer uma alternativa com a responsabilidade para o país sair dessa situação”, disse. De acordo com o presidente do Cidadania, Roberto Freire, nas interlocuções entre as siglas, não é descartado a participação de um candidato que ainda não faz parte da chapa, como é o caso de Ciro Gomes (PDT), que tem indicado disposição de conversar com o grupo. “O que significa dizer que nós não podemos vetar ninguém. Em todos os momentos que nós nos reunimos, nós sempre acenamos para todo e qualquer partido que desejasse, ou ora partido que tenha candidatura ou que queira se integra nesse movimento”, pontuou. A ideia da chamada terceira via é enfrentar a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. Entre os principais nomes cogitados estão o da senadora Simone Tebet (MDB), o do deputado Luciano Bivar (União) e o do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

*Com informações da repórter Marília Sena

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