‘Teremos a mão firme do governo’, diz ministro de Minas e Energia sobre fiscalização do preço dos combustíveis

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis deverá fiscalizar os postos de gasolina para garantir a redução proposta pela nova política da Petrobras chegue nas bombas

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2023 09h56
Reprodução/TV Brasil alexandre-silveira-ministro-minas-energia-petrobras-reproducao-tv-brasil Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a ANP fiscalizará o novo preço dos combustíveis

Nesta quarta-feira, 17, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá fiscalizar os postos de gasolina para garantir a redução do preço dos combustíveis nas bombas. A Petrobras anunciou a redução de R$ o,44 por litro no preço médio do diesel para as distribuidoras, com isso o combustível passará de R$ 3,46 para R$ 3,02. A estatal também barateou a gasolina em R$ 0,40, de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. “Nós teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. O brasileiro tem que ser beneficiado por esse esforço do governo do presidente Lula de impulsionar e criar uma política nacional do preço dos combustíveis justa com o povo brasileiro”, afirmou o ministro em entrevista ao programa “A Voz do Brasil”. A declaração do ministro ocorre após a Petrobras anunciar o fim da política que atrelava o preço dos combustíveis às variações do mercado exterior, o chamado Preço de Paridade Internacional (PPI).

Alexandre Silveira declarou ainda que teve reuniões com a ANP para tratar da fiscalização: “Nós não vamos transigir. Aqueles que porventura tentarem capturar essa conquista das brasileiras e brasileiros, que são os combustíveis mais baratos, serão punidos com o rigor da lei”. Crítico do PPI, o ministro disse que a política era uma barreira para a Petrobras se tornar mais competitiva e cumprir seu papel social previsto em lei: “Não fazia nenhum sentido, amarrava a maior petroleira do Brasil a um preço de referência que muitas vezes impedia a Petrobras de ser competitiva inclusive aqui no Brasil (…) Além de ser uma empresa estável e ter lucro, natural para poder se tornar cada vez mais moderna, competitiva e perene, ela tem que também cumprir o seu papel social com a sociedade brasileira”. Vale destacar que a mudança na estratégia dos preços da Petrobras era uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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