Tereza Cristina: Brasil precisa fazer ‘dever de casa’ para reverter embargo dos EUA à carne

  • Por Jovem Pan
  • 06/11/2019 06h45 - Atualizado em 06/11/2019 07h21
Joédson Alves/EFE Joédson Alves/EFE Tereza Cristina admitiu que ficou decepcionada com a decisão, mas espera reverter o veto durante encontro com autoridades norte-americanas em Washington

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta terça-feira (5) que o Brasil precisa fazer o “dever de casa” se quiser reverter o embargo dos Estados Unidos à carne in natura do país.

Tereza Cristina admitiu que ficou decepcionada com a decisão, mas espera reverter o veto durante encontro com autoridades norte-americanas em Washington ainda neste mês.

“O Brasil vive um novo momento. Precisamos aproveitar esse novo momento. Precisamos ter profissionalismo, a nossa produção é boa mas precisamos saber o que o cliente quer. Quando a gente vende, quem manda é o cliente.”

A ministra da Agricultura diz que está tentando melhorar a imagem do Brasil no exterior para conseguir a aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia.

Durante um evento promovido pela Confederação Nacional de Municípios, em Brasília, Tereza Cristina ressaltou que o país sofre com uma visão deturpada. De acordo com a ministra, um dos maiores obstáculos está sendo reverter a desinformação. “Esse acordo é um acordo, como dizem os chineses, é Win-Win: todo mundo ganha.
”

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reitera que o Brasil ainda tem 61% da vegetação nativa preservada.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Alceu Moreira, do MDB, fez críticas ao ativismo que, segundo ele, atrapalha o desenvolvimento. “O ambientalista é uma pessoa bem-vinda, todo agricultor deve ser um ambientalista. Mas insistiram que tínhamos que fazer política com antagonismos.
”

O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia foi fechado em julho, depois de 20 anos de negociações. Ele ainda precisa ser aprovado por todos os parlamentos dos países dos dois blocos, num processo que pode levar alguns anos.

*Com informações da repórter Lívia Fernanda

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