Instalação de tomógrafo em área de igreja ligada a Crivella gera revolta

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2020 06h48 - Atualizado em 21/05/2020 07h47
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ÉRICA MARTIN/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Favela Na Rocinha vivem, aproximadamente, 150 mil pessoas, sendo considerada a maior favela da América Latina

Confusão e princípio de tumulto marcaram, na quarta-feira (20) na favela da Rocinha, em São Conrado, no Rio de Janeiro, a desmontagem de parte do camelódromo que fica na entrada da comunidade, na zona sul da capital, para a instalação de um tomógrafo, que irá atender pacientes, incluindo aqueles com suspeita da Covid-19.

O problema está no local escolhido para a instalação dessa estrutura, que é o estacionamento de uma igreja evangélica da qual o prefeito Marcelo Crivella é bispo licenciado. Houve, na semana passada, até mesmo uma disputa de guerra judicial com decisão liminar na Justiça impedindo a instalação do tomógrafo na igreja, mas a liminar foi caçada.

Na Rocinha vivem, aproximadamente, 150 mil pessoas, sendo o local considerado a maior favela da América Latina. Os moradores dizem que esse tomógrafo poderia ser instalado em qualquer outra área da comunidade, perto de uma escola, de uma delegacia, ou até de um posto de atendimento que funciona em frente à favela. Mas esse não foi o entendimento da prefeitura do Rio de Janeiro e escolheu o estacionamento da igreja como a melhor localização.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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