Transferência de líder e membros do PCC para presídios federais preocupa atual e futuro governo de SP
A Justiça de São Paulo analisa um pedido do Ministério Público para transferir o chefe do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, e outros membros da facção do presídio de Presidente Venceslau para uma penitenciária federal.
Oficialmente, o MP não deu detalhes sobre a operação ou até mesmo quando ela será realizada. O governador de São Paulo, Márcio França, não descartou uma jogada dos presos para confundir o MP e a Justiça, já que até agora não há prova concreta de um plano de fuga.
O presidente Michel Temer falou sobre as ameaças sofridas pelo promotor Lincoln Gakiya, responsável pelo combate ao PCC, no interior de São Paulo. Ao ser questionado se era favorável à transferência de Marcola e de outros detentos, Temer defendeu a medida.
Já o coronel Nivaldo César Restivo, que assumirá a Administração Penitenciária daqui 20 dias disse que pretende avaliar a situação, fazer o diagnóstico, buscar informações nas áreas de Segurança Pública e da Administração Penitenciária para ver o que é possível fazer.
O coronel, que já chefiou a Rota, disse que um dos focos de sua gestão será aprimorar o sistema, ampliando o número de presídios, de parcerias e reduzindo a população carcerária.
*Informações do repórter Victor Moraes
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