Transporte de cargas despenca com isolamento e governo promete ajuda a caminhoneiros

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2020 07h11 - Atualizado em 15/04/2020 08h21
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MARCIO FERNANDES/ESTADÃO CONTEÚDO Ponte entre Brasil e Paraguai Na avaliação por Estado, a maior queda aconteceu na Bahia, com 56%, seguida por Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Pará

O transporte de carga recuou 44% no Brasil na quarta semana de isolamento social. O levantamento da NTC Logística, com base de 6 a 12 abril, aponta queda na fracionada de 46%.

Com destaque negativo para as lojas de rua, com queda de 58%, o menor impacto foi em supermercados, com 27%. Já para carga ou montagem houve baixa de 42%, com perda de 64% ao setor automotivo linha branca. Combustíveis teve baixa de 50% e o setor menos afetado é o farmacêutico, com 5%.

O presidente da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logistica, Francisco Pelucio, cobra apoio do governo. “A nossa situação é de muita complicação com as empresas de transporte porque elas vem cumprindo seu papel abastecendo o nosso Brasil. E nós precisamos de apoio governamental para sustentar esse prejuízo de quase 30 dias.”

A queda da demanda saltou de 26% em 16 a 23 de março para 48% na última semana. No mesmo intervalo, as empresas com queda no faturamento passaram de 66% para 87%.

Vacina

Os caminhoneiros foram incluídos na campanha de vacinação contra a gripe, como explica o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas, com inicio nessa quinta (16).

“Caminhoneiro vão poder se vacinar em qualquer posto de suade ao se identificar por meio da sua carteira de trabalho, no sindicato, da cooperativa, com seu registro de transportador rodoviário de carga ou até mesmo com a carteira de motorista C, D e E. É uma categoria importante para nós, que temos trabalhado, e foi colocada como prioritária na campanha de vacinação.”

Na avaliação por Estado, a maior queda aconteceu na Bahia, com 56%, seguida por Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Pará. São Paulo aparece como 9º estado mais atingido, com redução de 42,3%.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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