TRE-SP mantém cassação de vereador Camilo Cristófaro
Em decisão unânime de segunda instância, o Tribunal Regional Eleitoral confirmou a cassação de Camilo Cristófaro. O vereador do PSB foi cassado pela primeira zona eleitoral de São Paulo, após representação do Ministério Público, por captação ilícita na campanha de 2016.
Os promotores sustentam que parte do dinheiro, R$ 6 mil, 14% do total declarado ao TRE-SP, foi repassado por Ana Maria Camparini Silva, pensionista do INSS, mas que também foi doadora do prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior e do vice Roberto Luiz Vidoski, dentro da prática dos crimes de formação de organização criminosa e caixa dois.
A investigação levantou doações milionárias da mulher, como titular da conta bancária que abasteceu a campanha do prefeito e o PSDB de São Caetano do Sul, com R$ 1,4 milhão.
Em junho, Camilo Cristófaro teve seu mandato cassado, mas recorreu ao TRE, que agora mantém a perda da cadeira na Câmara de São Paulo. Mas ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral. Após os trâmites legais, o vereador Dalton Silvano, do DEM, que hoje é suplente, assume a vaga de Camilo, e em seu lugar será chamado Beto do Social, do PSDB, como suplente.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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