TRF2 mantém condenação de contraventores do RJ, mas reduz penas

Eles já tinham sido condenados em 2012 a mais de 47 anos de reclusão

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2019 06h10
Reprodução/TV Globo Aniz Abrahão David, patrono da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, e Aílton Guimarães, ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, foram condenados

Dois dos maiores contraventores do Rio de Janeiro ligados ao jogo do bicho e à máfia dos caça-níqueis foram condenados em segunda instância em julgamento que terminou nesta quinta-feira (16).

Aniz Abrahão David, patrono da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, e Aílton Guimarães, ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, foram condenados a 23 anos e 29 dias de reclusão pela Primeira Turma do TRF2.

Eles são acusados de envolvimento com a máfia da contravenção. Eles já tinham sido condenados em 2012 a mais de 47 anos de reclusão, cinco anos após terem sido alvo da operação Furacão, que em 2007 desbaratou o esquema do jogo do bicho no RJ.

No julgamento, os desembargadores do TRF2 também por maioria condenaram os contraventores por formação de quadrilha. Porém o crime foi considerado prescrito porque os réus têm mais de 70 anos.

As defesas informaram que vão recorrer das decisões, enquanto o MP vai solicitar a prisão dos condenados uma vez que é de segunda instância.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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