Troca de tiros entre criminosos e PM à paisana termina com um morto e dois feridos em SP
O confronto ocorreu no final da noite desta quarta-feira (1º)
Troca de tiros entre criminosos e policial militar à paisana durante tentativa de assalto termina com um bandido morto e dois menores baleados na região da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo.
O confronto ocorreu no final da noite desta quarta-feira (1º) na altura do número 291 da Rua Cândida Franco de Barros, próximo à Avenida Itaberaba, no Parque Monteiro Soares. De acordo com a Polícia Militar, dois jovens haviam acabado de chegar em casa, de moto, e ainda conversavam na calçada quando foram abordados por quatro criminosos, sendo que dois deles chegaram a pé, e os outros dois, em uma motocicleta.
Os ladrões, um deles armado, anunciaram o assalto e exigiram que as vítimas entregassem o veículo. Os jovens resistiram, dando início a uma discussão, quando o assaltante que portava a arma efetuou um disparo de advertência para o alto.
Ao ouvir o tiro e a gritaria, o tio de um dos rapazes, que é policial militar, saiu de casa armado para ver o que estava acontecendo.
Percebendo que se tratava de um assalto, o PM se identificou, dando voz de prisão, mas o bandido teria atirado. O policial revidou, atingindo três dos criminosos. Dois deles ficaram caídos na calçada, e o terceiro, mesmo baleado, ainda tentou fugir na motocicleta com a qual chegou, mas, a cerca de 500 metros dali, perdeu o controle da direção e, após colidir contra uma lixeira e o portão de uma casa, caiu morto. Já o quarto suspeito subiu na moto das vítimas e fugiu.
Os outros dois baleados, ambos menores de idade, também fugiram, a pé, mas procuraram socorro no Hospital João Paulo I e na UBS do Jardim Peri, onde acabaram detidos por PMs que foram acionados pelas equipes médicas.
Após serem sindicados no 13º Distrito Policial, da Casa Verde, eles foram encaminhados a uma unidade da Fundação CASA.
Como um dos suspeitos morreu, o caso foi registrado como “morte e lesão corporal decorrentes de oposição à intervenção policial” no DHPP, o Departamento de Homicídios Proteção à Pessoa, que vai investigar a ação do militar.
*Informações do repórter Paulo Édson Fiore
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