Trump deve anunciar nesta terça medidas para conter efeitos de crise

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2020 07h25 - Atualizado em 10/03/2020 07h26
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EFE Os índices cairam, em média, 7% e as negociações em Wall Street chegaram a ser suspensas por causa da rápida queda

As preocupações com o coronavírus e a queda no preço do petróleo fizeram as Bolsas dos Estados Unidos despencarem na segunda-feira (9). Foi o pior desempenho em um único dia desde a crise financeira de 2008.

Os índices cairam, em média, 7% e as negociações em Wall Street chegaram a ser suspensas por causa da rápida queda — o que acionou o circuit breaker, uma suspensão automática dos negócios. A medida de proteção dá uma pausa de 15 minutos para os investidores assimilarem o que está acontecendo no mercado e tomarem decisões mais embasadas.

Um dos investidores mais experientes de Wall Street, Peter Tuchman, disse que o mercado financeiro norte-americano está muito sensível, frágil e volátil — de acordo com as manchetes. Ele criticou o governo norte-americano dizendo que falta realismo e transparência na postura da Casa Branca em relação ao assunto.

A ONU anunciou que o coronavírus pode custar até US$ 2 trilhões para a economia global em 2020. A Organização pediu para que os governos adotem medidas neste momento para evitar um cenário ainda pior no futuro.

O presidente Donald Trump disse que deve anunciar na terça-feira (10) grandes passo para amenizar os prejuízos da economia. Ele não entrou em detalhes, mas disse que vai analisar medidas de incentivo econômico como o corte dos impostos sobre folhas de pagamento e licença remunerada para quem precisar se afastar do trabalho.

Pelo menos três congressistas republicanos, que durante evento político tiveram contato com pessoas infectadas pelo novo coronavírus, disseram que vão se auto isolar. Alguns deles também tiveram contato com Trump nos últimos dias.

A Casa Branca afirmou que o presidente não foi testado para o vírus já que está com a saúde excelente, não apresenta sintomas e não teve contato com infectados.

Nos EUA, já são mais de 600 casos confirmados da doença.

*Com informações da repórter Mariana Janjácomo

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