Trump questiona acordo nuclear com o Irã

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2017 14h34 - Atualizado em 14/10/2017 14h34
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EFE Trump declarou que o país não cumpriu os termos e criticou o apoio financeiro e militar de Teerã a grupos extremistas no Oriente Médio

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que Irã violou regras e não certifica acordo nuclear, que chamou de “um dos piores pactos da história”. Esse é o primeiro passo para pôr fim ao acordo firmado em 2015 durante a gestão de Barack Obama.

No entanto, a decisão não significa que os norte-americanos saíram do acordo ou que voltarão a impôr sanções contra o país. O congresso norte-americano pede que a cada 90 dias o presidente certifique se o Irã está fazendo a parte dele no acordo.

No discurso, Trump declarou que o país não cumpriu os termos e criticou o apoio financeiro e militar de Teerã a grupos extremistas no Oriente Médio. Trump quer barrar ameaças nucleares da República Islâmica e ameaçou sair do acordo se não houver mudanças permanentes. Ouça:

O ministro das relações exteriores do Irã já anunciou que, caso os Estados Unidos retomem sanções, o país irá se retirar do acordo. A declaração causou tensão pela possibilidade de uma corrida nuclear na região do Oriente Médio e repercutiu negativamente entre líderes mundiais.

Apenas Israel e Arábia Saudita declararam apoio a Trump, classificando como “oportunidade” e “estratégia decisiva” contra o terrorismo. O professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, enxerga a articulação de Trump como uma forma de barrar o avanço balístico iraniano.

O congresso norte-americano está dividido: parte dos parlamentares apoia a retirada do país do acordo e parte defende que a medida seria imprudente. Os parlamentares terão sessenta dias para decidir se retomam as sanções contra o Irã, modificam a legislação ou se não fazem nada.

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