TSE define nesta semana se vai proibir a abertura de clubes de tiro no dia das eleições

Sugestão foi feita por representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil por acreditar que maior quantidade de armas em circulação levaria a maior risco de confusões violentas no dia do pleito

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2022 07h04 - Atualizado em 26/09/2022 12h12
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LR Moreira/Secom/TSE Alexandre de Moraes Sugestão de proibição foi feita pelo Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes

A poucos dias do primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral deve avaliar a suspensão de clubes de tiro no dia das eleições. A sugestão foi feita por representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil em reunião com o presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, na semana passada. Uma das principais preocupações apresentadas pelos delegados foi o aumento considerável do número de armas em circulação no país, o que elevaria o risco de episódios violentos durante a votação. Para o ex-secretário nacional de segurança pública, José Vicente da Silva Filho, o fechamento dos clubes de tiro no dia da eleição é uma medida adequada. “Quando as autoridades estão pensando em situações de extrema complexidade, extrema importância nacional, é importante pensar nos piores cenários, ou seja, montar uma estrutura de polícia militar, de exército, etc, pensando no pior. Se o pior acontece, tanto melhor, a situação vai ser mais tranquila, como eu tenho certeza que será”, comenta. Somente em São Paulo, 83 mil agentes farão a segurança do pleito. O secretário executivo da polícia militar do Estado, coronel Álvaro Camilo, garante que toda a operação de proteção de urnas, eleitores e candidatos já está preparada. “A polícia está toda distribuída para evitar qualquer tipo de problema, e a gente acha que vai ser tranquilo. Podemos ter um ou outro caso pontual, mas a polícia está bem capilarizada para fazer essa segurança”, diz. O coronel Álvaro Camilo lembra que, no dia da votação, o porte de armas nos locais de votação será permitido apenas aos policiais envolvidos no esquema de segurança.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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