TSE se reúne com representantes de redes sociais para discutir sobre fake news nas eleições
Representantes do Google, Facebook, Twitter e WhatsApp se reuniram com o TSE para discutir as fake news nas eleições de 2018. O objetivo era apresentar ações que estão sendo implementadas para combater notícias falsas disseminadas nas redes sociais.
O Tribunal Superior Eleitoral reúne desde janeiro um conselho para debater a questão. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, apontou que as redes sociais devem ajudar na identificação de quem compartilha conteúdo difamatório.
Ele chamou atenção para a expansão que as notícias fictícias ganharam com a internet. “A ideia da fake news não tem a ver com a internet, mas a expansão hoje tem a velocidade de um raio e daí a necessidade de encontrar meios de fazer justiça de cooperação”.
O TSE pretende definir regras e punições à fake news, além de criar cartilhas e campanhas de conscientização aos eleitores sobre a disseminação de notícias falsas. Também devem ser lançados manuais de procedimentos para juízes tomarem decisões sobre remoção de conteúdo e um site ou aplicativo para o envio de sugestões.
Recentemente, as chamadas fake news ganharam notoriedade em eleições como a dos Estados Unidos e a da França e em plebiscitos como o do Brexit, na Grã-Bretanha. Além disso, a expressão vem sendo usada frequentemente por políticos, jornalistas e líderes mundiais.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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