Um dia após leitura de relatório na CCJ, deputados costuram acordo para votar diretas
No dia seguinte ao da leitura do relatório contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça, deputados costuram acordo para votar projeto das eleições diretas.
A proposta, de Miro Teixeira (Rede), prevê que se os cargos de presidente e vice ficarem livres, deve ser feito um pleito 90 dias depois da vaga aberta.
Caso a vacância ocorra nos últimos seis meses do mandato, a medida estabelece a escolha indireta pelo Congresso em até um mês.
O relator da medida na Comissão de Constituição e Justiça, Esperidião Amin, do Partido Progressista, saiu em defesa da emenda.
O deputado aceitou, no entanto, a solicitação do presidente da CCJ para adiar a discussão do tema. Rodrigo Pacheco (PMDB) quer incluir a matéria no debate, mas somente depois de encerrada a votação sobre a denúncia contra Michel Temer.
O peemedebista acredita que o parecer da denúncia contra Michel Temer será votado, no máximo, até segunda-feira.
Nesta terça, o deputado Alessandro Molon (Rede) criticou as manobras do Planalto para conseguir votos favoráveis na Comissão de Constituição e Justiça. Ele prometeu ingressar no STF contra o troca-troca de integrantes da CCJ com objetivo de somar votos para o Governo.
O relatório da denúncia foi lido na segunda-feira e o deputado Sérgio Zveiter recomendou à Câmara dar sequência ao processo.
Confira a reportagem completa:
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