União Europeia pede por eleições livres e justas na Venezuela
Marcadas para o dia 22 de abril e ainda sem a confirmação de partidos opositores ao governo Maduro, as eleições presidenciais na Venezuela preocupam a União Europeia.
O novo aviso às autoridades venezuelanas é para que sejam dadas oportunidades idênticas ao regime e à oposição, que está proibida de concorrer.
Em janeiro deste ano, a Assembleia Constituinte da Venezuela, composta totalmente por aliados do regime de Nicolás Maduro, antecipou as eleições presidenciais.
Dessa maneira, a oposição não teria muito tempo para organizar uma campanha e o ditador garantiria a reeleição.
A representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini, pediu à Venezuela que realize eleições justas, caso contrário pode haver sanções.
”Nós esperamos eleições livres e justas, a participação de todos os partidos políticos venezuelanos e uma composição revisada e equilibrada do Conselho Nacional Eleitoral. Nós estamos prontos para agir, principalmente se uma decisão do governo local violar princípios básicos de inclusão, justiça e transparência”, disse.
Para a chefe da diplomacia da UE, ainda dá tempo do governo de Nicolás Maduro tomar decisões formais para que aconteçam eleições confiáveis
Só que o grande problema nessa história é que o governo venezuelano não respeita decisões de outros países, principalmente vindo da ONU e dos EUA.
Apesar da preocupação do mundo inteiro com a situação da Venezuela, o chanceler do país na ONU afirmou que, acreditem se quiser, não existe crise humanitária no país.
Jorge Arreaza disse que os relatórios do Alto Comissariado das Nações Unidas são sem fundamento e que os especialistas da ONU fazem diagnósticos sem jamais terem visitado a Venezuela.
Na semana passada, o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos, no qual o Brasil faz parte, aprovou uma resolução que pede um novo processo eleitoral na Venezuela
Mais uma vez sendo do contra, o chanceler do pais na ONU Jorge Arreaza diz que as eleições presidenciais convocadas para 22 de abril serão livres, soberanas e transparentes.
*Informações do repórter Victor Moraes
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.