Após morte de soldado submetido a tortura, União Europeia ameaça ampliar sanções à Venezuela
A União Europeia (UE) disse, nesta terça-feira (16), que vai impor novas sanções contra a Venezuela caso as negociações em Barbados não terminem com “resultados concretos”. Representantes do governo e da oposição estão reunidos na ilha caribenha para buscar soluções à grave crise política, econômica e social que afeta o país.
A declaração, feita em nome de todos os países do bloco, foi realizada pela comissária de Política Externa, Federica Mogherini. As negociações estão sob mediação da Noruega mas, até o momento, não há uma perspectiva de uma nova eleição presidencial na Venezuela. Desde 2017 a UE aplicado punições ao governo de Nicolás Maduro.
Mogherini também alertou sobre as denúncias de violações dos direitos humanos no país. Ela deu como exemplo a morte do capitão da Marinha, Rafael Acosta, preso por supostamente ter participado de um complô contra o governo. O militar morreu em um hospital em Caracas em razão das supostas torturas às quais foi submetido após ser detido.
Brasil x Venezuela
Nesta terça-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, disse que a Venezuela se tornou um “elefante na sala” para a América do Sul. A declaração foi dada na Cúpula do Mercosul em santa Fé, na Argentina. Para o chanceler, a crise venezuelana é o grande desafio que impede que a América do Sul seja um dos centros geradores de crescimento, tecnologia e prosperidade.
*Com informações da repórter Natacha Mazzaro
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