União Química deve produzir 100 milhões de doses da Sputnik V até o fim do ano

O diretor científico da empresa, Michel Giudicissi Filho, falou à Jovem Pan sobre as expectativas para aprovação do uso emergencial da vacina pela Anvisa

  • Por Jovem Pan
  • 27/03/2021 09h26 - Atualizado em 27/03/2021 09h28
EFE/EPA/RDIF Frascos da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V A União Química aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial do imunizante no país

A União Química espera produzir 100 milhões de doses da Sputnik V, vacina contra a Covid-19, até o fim do ano. A estimativa foi anunciada pelo diretor científico da empresa, Miguel Giudicissi Filho, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, neste sábado, 27. Segundo ele, o grande problema que impede a rápida vacinação em massa no Brasil é a falta de imunizantes. Por isso, ele defende a aquisição de todas as vacinas disponíveis no mercado mundial. “Todas vacinas são eficientes, eficazes e capazes de interromper economia. O grande segredo é colocar vacina na população. Se você imunizar a população você interrompe a pandemia. Todas as formas de conseguir vacina devem ser utilizadas.”

No entanto, a respeito do uso e produção da Sputnik, a União Química aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial do imunizante no país. A nova entrega da documentação para a liberação foi entregue nesta sexta-feira à agência reguladora. Miguel Giudicissi Filho afirmou que dificuldade de entendimento dos russos, responsáveis pelo desenvolvimento do composto, causaram dúvidas quanto à documentação, o que atrasou a entrega das informações solicitadas. “Vencemos barreiras com relação ao entendimento dos russos quanto ao tipo de documentação necessária e, com ajuda da Anvisa, que foi bastante criteriosa e técnica com relação às solicitações, conseguimos juntar as documentos. Esperamos que seja eficiente para utilização do uso emergencial.”

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