Unidas pela propina, Dilma e Gleisi formam uma dupla e tanto
Está previsto para esta sexta-feira (28) o depoimento de Dilma Rousseff no âmbito da ação penal que tramita no STF contra a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e seu marido, ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
É a chance de Dilma retribuir a Gleisi toda a dedicação em defende-la com esperneios diários. Quem não se lembra da ré Gleisi, com codinomes Amante e Coxa nas planilhas da Odebrecht, perguntando aos gritos “que moral tem os senadores para dizer que ela [Dilma] é culpada?”?
Eu não sei que moral tem as testemunhas de defesa da senadora para dizer que ela é inocente. O condenado Lula e Graça Foster já depuseram a seu favor e José Sergio Gabrielli prestará depoimento na próxima segunda-feira (31).
Mas agora, é a vez de Dilma fazer o que petista faz melhor: dizer que não sabe de nada.
Curiosamente, chegou nos últimos dias às mãos de Edson Fachin, a nova versão da delação de Pedro Corrêa. Na versão original, ele havia contado que o dinheiro sujo injetado na campanha de Gleisi saiu da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, operador do PP no petrolão. E mais, que Costa lhe disse que esse gesto era para atender a candidata Dilma.
Tanto que Dilma, depois de eleita, escolheu Gleisi para assumir a Casa Civil.
Unidas pela propina, Dilma e Gleisi formam uma dupla e tanto. Ainda bem que Fachin manteve seus trabalhos durante o recesso do Judiciário e, bem ou mal, poderá proferir a sentença da presidente do PT em breve. Se Gleisi for condenada, haja chupeta para tanta choradeira.
Confira o comentário completo de Felipe Moura Brasil:
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